terça-feira, 29 de março de 2016

Principais benefícios da aplicação do Pensamento Kaizen Lean na Saúde

MAZZOCATO et al., conduziram uma revisão da literatura sobre a aplicação do Pensamento Kaizen Lean na Saúde. A equipa de investigadores argumentou a existência de um padrão na aplicação desta filosofia da gestão. Segundo estes, uma intervenção (I) num contexto (C) desencadeia um mecanismo (M), que gera um resultado (O). Teorizaram ainda sobre os possíveis fatores que influenciam este padrão ICMO que incluem tipo de serviço, especialidade clínica, ferramentas da gestão utilizadas, métodos requeridos e os outcomes observados.

A título de conclusão, sintetizam da seguinte forma os benefícios deste pensamento argumentando paralelamente a necessidade de se realizarem mais estudos sobre o sucesso/insucesso dos projetos de adopção do Kaizen Lean na Saúde:


segunda-feira, 28 de março de 2016

Quer aderir a uma Rede de Impulsionadores e Investigadores Kaizen Lean na Saúde?

Aplica, difundiu, investiga ou redigiu algum artigo/tese sobre Kaizen Lean na Saúde? Então faça parte da rede. O Kaizen Lean promove o trabalho de equipa através da partilha de diferentes experiências para o encontro de soluções. A sua experiência e os seus conhecimentos são importantes para a rede mas também para todo o setor da Saúde em Portugal.



Mais informações através do e-mail: kaizen.lean.saude@gmail.com
Fonte: http://kaizenleansaude.blogspot.pt/2016/03/adira.html

sexta-feira, 25 de março de 2016

Rede de Impulsionadores e Investigadores Kaizen Lean na Saúde (REKOLs)

A Rede de Impulsionadores e Investigadores Kaizen Lean na Saúde (REKOLs) em fase projeto, pretende ser uma plataforma que coloque em contato todos aqueles que impulsionam, aplicam, investigam e promovem o Kaizen Lean no Sector da Saúde em Portugal. Almeja criar pontes de contato entre gestores, investigadores e praticantes desta filosofia da gestão de forma a promover a troca de experiências e a difusão de conhecimento para que o Kaizen Lean evolua no nosso País e possa acrescentar valor à investigação internacional.

Mais informações em: kaizen.lean.saude@gmail.com
Fonte: http://kaizenleansaude.blogspot.pt/2016/03/o-que-e-rede-de-impulsionadores-e.html

segunda-feira, 14 de março de 2016

Benchmarking & Pensamento Lean


Benchmarking é uma forma de descobrir como é que a melhor performance foi alcançada. Esta informação pode ser utilizada na identificação de falhas nos processos de produção de uma empresa no sentido de obter vantagem competitiva. É importante para a implementação do Pensamento Lean que:

• Se entenda o objetivo do uso do benchmarking;
• Se compreenda a diferença entre benchmarking e investigação pelo concorrente (competitor research);
• Se consciencialize um alinhamento do benchmarking com os objetivos da gestão da empresa. 




Na aplicação de um processo de benchmarking deve-se ter em conta:
·         Política da empresa;
·         Disponibilidade de recursos;
·         Processos em que se trabalha.

Para a aplicação do benchmarking, torna-se necessário:

1.      Compreender onde estão as falhas na performance da empresa – isto ajudará a encontrar o que necessita de benchmarking;
2.      Obter aprovação da direção da empresa – isto permitirá eliminar barreiras, obter os recursos adequados e acelerar o processo de benchmarking;
3.      Documentar os objetivos e o escopo do benchmarking – isto é necessário para qualquer projeto;
4.      Documentar sobre o estado atual do processo – sem uma atualização sobre o estado do processo:
a)      Tempo e recursos podem ser desperdiçados conduzindo ao levantamento de dados que já existem;
b)      O projeto pode ter falta de foco, objetivo e profundidade de abordagem;
c)      O benchmarking pode dar a imagem de meras visitas aleatórias para a colheita de informação sem utilidade;
d)      A empresa pode correr o risco de escolher parceiros ou referências que não são melhores que aqueles que já existem no interior da mesma;
e)      A comparação de dados extraídos do benchmarking pode estar enviesada.
5.      Chegar a consenso sobre o que se pretende medir. As avaliações que o benchmarking permite, são utilizadas como base de várias comparações:
a)      Determinar a diferença de performance entre os parceiros de uma empresa;
b)      Rastrear o progresso/desenvolvimento da empresa do presente para o futuro;
c)      Acompanhar a evolução dos parceiros da empresa em torno dos seus próprios objetivos;
d)      Determinar uma melhor performance com implementação de melhorias;
e)      Uso de MAS – Measurement Systems Analysis (metodologia para determinar se os erros e desvios dos sistemas de medição (equipamentos de medição, sensores e outros dispositivos de medição) se mantêm dentro de valores aceitáveis às exigências das especificações de produto ou processo e estáveis ao longo do tempo):
                                                        I.            Estas comparações serão válidas se a performance de todos os participantes no estudo forem realizadas da mesma forma e no mesmo tempo.
                                                     II.            É importante assegurar que os parceiros já realizam benchmarking ou que a informação pode ser facilmente extraída de outras medições/avaliações realizadas.
6.      As medições/avaliações devem tornar claro:
a)      Sobre o que está a ser medido/avaliado;
b)      Como é que as unidades de medição são classificadas;
c)      O que é que deve ser incluído na medição/avaliação;
d)      O que é que não deve ser incluído;
e)      Como se devem fazer os cálculos;
f)       Exemplos das avaliações mais comuns.
7.      Haver concordância sobre o que fazer benchmark. Este consenso permitirá:
a)      Entender as diferenças entre as diferentes performances;
b)      Entender o impacto para os clientes, parceiros e stakeholders;
c)      Priorizar e selecionar uma a três unidades de medição para benchmark;
8.      Desenvolver um plano para a colheita de informação;
9.      Identificar as fontes de informação e iniciar a recolha de dados;
10.  Construir um instrumento de colheita de dados:
a)      Ter o foco nos indicadores de excelência;
b)      Duas páginas no máximo;
c)      30 minutos no máximo para ser preenchido;
d)      Detalhado mas objetivo;
e)      Possuir questões de escolha múltipla;
f)       Evidenciar o planeamento, os objetivos e as fontes do estudo.
11.  Explicar como contatar e descrever a empresa(s);
12.  Decidir se a informação recolhida vai de encontro aos objetivos iniciais;
13.  Coordenar a visita ao lugar;
14.  Aplicar a aprendizagem para melhorar as falhas na performance;
15.  Estar em contato com a administração da empresa para assegurar um apoio contínuo durante o estudo;
16.  Desenvolver recomendações com a administração;
17.  Analisar e colocar em prática;
18.  Saber quando atualizar ou reformular o processo.

Hoshin Kanri - Implementação de Melhoria Contínua

Seja na implementação de uma filosofia Kaizen, pensamento Lean ou metodologia Six Sigma muitas vezes é usado o Hoshin para garantir que todos os funcionários estão devidamente informados sobre a direção estratégica desenhada para a empresa. Dentro do plano de Hoshin Kanri de uma empresa , as metas são estabelecidas em relação a valores de referência internacional.
Honshi Kanri é uma metodologia da gestão que procura eliminar as 3 erros no planeamento estratégico de uma organização:
1. Erro na separação;
2. Erro na formalização;
3. Erro na previsão.

Para a previsão, o Honshin Kanri apoia-se em ciclos de PDCA (Plan, Do, Check, Act) que têm a capacidade de reagir rapidamente a mudanças nos processos. No que concerne à separação, pode aplicar-se o Catchball que consiste na negociação entre os diversos níveis hierárquicos de forma ascendente e descendente assegurando uma harmonia entre a gestão de topo e a base dos colaboradores. Por último, quanto aos erros da formalização os ciclos de PDCA voltam a ser, igualmente, úteis. 
Para a implementação do Hoshin Kanri pode recorre-se ao ciclo FAIR (Focar-Alinhar-Integrar-Rever), After action reports, folhas de planeamento 3 W, matriz X A3 e relatório A3.
O Hoshin Kanri não é, ainda, difundido a uma escala maior nas instituições de saúde. No entanto, pode vir a ser crucial para os percursos de melhoria continua desejados para estas organizações.